Olá! 🙂

Meu nome é Gabriel, tenho 29 anos e sou um entusiasta do turismo em geral, mas a primeira coisa que gostaria de dizer é sobre a importância de viver no presente. Foi assim, que depois de muitos anos, eu finalmente me escutei e me entendi. E cheguei a uma conclusão que lá no fundo da minha alma eu já sabia há muito, mas muito tempo: Viajar é tudo para mim.

VIAGEM

Para se ter uma ideia, um dos meus hobbies quando pré-adolescente – lá pelos meus 12 a 14 anos de idade – era me inscrever em Programas de Milhas de companhias aéreas do mundo todo. Pode ver, quase todos meus programas de milhagem já tenho há mais de 14 anos. Meu primeiro blog (olhaogabs.blogspot.com) eu já dava dicas de viagens sem nem ter viajado direito. (Aliás, outra paixão que tenho é escrever sobre assuntos de viagens e falar, conversar, por meio de vídeos, sobre minhas ideias sobre a vida e todas suas mazelas.)

Ainda novinho, com 14 anos, fiz minha primeira viagem internacional – e desacompanhado! Sempre independente, eu fui atrás de todas as burocracias sozinho: como tirar passaporte, preparar as autorizações de viagens internacional desacompanhado, ir atrás de orçamentos de melhores preços de passagens e tentando entender a melhor e mais barata data para viajar. Durante a viagem a mesma coisa. Em Londres, com quase toda minha família que lá morava trabalhando durante a semana, não iria, como um bom ariano, ficar parado, ne? Foi quando peguei um mapa do metrô da cidade, e um guia de A a Z, e, com a autorização do meu pai e família, explorei a capital do mundo durante 3 fascinantes meses.

Aquela viagem sempre marcou minha vida. Com parte da minha família morando fora há algum tempo, sempre cresci esperando minha vez chegar. Contudo, escolhi primeiro me graduar no Brasil para depois sim, seguir minha vida fora do País. Depois de refletir bastante entre cursar Turismo ou Administração, decidi seguir 5 anos cursando Administração pelo leque maior de oportunidades que o curso traria para mim. Não me arrependo, porque apesar de saber que minha paixão mesmo era viajar, o curso de Negócios abriria mais portas para mim, INCLUSIVE no turismo caso eu seguisse por este caminho.

Estive desde então, trabalhando em outras áreas, completamente diferente do turismo, mas SEMPRE viajando sempre que posso – e me mudar pra Europa me fez poder quase todos os finais de semana!

A gente acha que controla nossa vida, mas no fundo, não controlamos nada. E a pandemia veio e jogou isso na nossa cara. Junto com esse momento turbulento, vieram muitos momentos de reflexão e de repensar minha vida, fazer um balanço mesmo.

A vida que nos surpreende a cada minuto, me tirou – deste plano físico – uma das pessoas mais importantes para mim, meu avo. Que sempre foi também um pai para mim. A partir dali, o que para mim sempre foi um “motto”, um lema, virou uma forma de viver: viver o presente, intensamente, como se fosse o último dia de nossas vidas. As únicas certezas que temos na vida são duas e só: vamos morrer um dia e não sabemos que dia é esse.

Que a maioria das pessoas gostam de viajar a gente já sabe. Mas aqueles que são realmente APAIXONADOS por MOVIMENTO não são muitos. Mas o número é ainda menor daqueles que seu trabalho é Viagem. E começo a mudar a minha história agora, entrando para este número que, ainda que pequeno, faz a diferença na vida dos viajantes por aí.

Eu tenho algo que me ajuda ainda mais nesse processo: a paixão. A paixão faz com que tudo se torne leve e mais fácil. Isso une-se, de uma forma completamente singular, atingindo o ápice do sentimento de que a vida vale a pena, a certeza de que estou impactando positivamente a vida das pessoas.